Fome ou vontade de comer: você consegue saber a diferença?
- psicologatamima
- 10 de set.
- 3 min de leitura
Você já se pegou pensando se realmente está com fome ou se a vontade de comer vem de um lugar emocional? Como mulheres 40 +, precisamos estar atentas às mudanças em nossos corpos e mentes. Compreender essa diferença é crucial para manter uma alimentação saudável e um bem-estar emocional. Neste post, vou compartilhar algumas dicas sobre como identificar esses sinais, além de uma experiência pessoal que pode ajudá-lo a refletir sobre sua própria relação com a comida.
A diferença entre fome física e vontade de comer emocional
A fome física é uma resposta fisiológica do corpo. Ela indica que precisamos de energia e nutrientes. Sinais típicos incluem um estômago roncando, fraqueza ou sensação de vazio. Em contraste, a vontade de comer emocional é impulsionada por fatores psicológicos e não está relacionada à necessidade de nutrientes. É comum que mulheres se voltem para a comida em momentos de estresse, tristeza ou até mesmo tédio.

Sinais do corpo: como escutar sua fome
Para aprender a diferenciar os tipos de fome, precisamos prestar atenção a alguns sinais do nosso corpo. Aqui estão algumas dicas práticas:
Escute os sinais físicos: Quando sentir fome, espere um momento. Se, após 20 minutos, você ainda estiver com a mesma sensação, provavelmente é fome física. Se a vontade de comer passar rapidamente, pode ser emocional.
Preste atenção à sua mente: Pergunte-se: “Estou realmente com fome ou estou apenas entediada?” Se a resposta for do segundo tipo, busque uma alternativa à comida, como leitura, caminhada, ou ouvir música.
Mantenha um diário alimentar: Registrar o que você come e como se sente ao longo do dia pode ajudar a identificar padrões entre fome física e vontade de comer emocional.
Importância do autoconhecimento na alimentação
O autoconhecimento é uma ferramenta poderosa para entender nossos desejos e necessidades. Ao se aprofundar em seus hábitos alimentares, você pode descobrir padrões que antes não percebia. Por exemplo, em um momento da minha vida, percebi que frequentemente buscava comidas palatáveis ou seja, besteiras super calóricas quando estava estressada, não por fome, mas como uma forma de recompensa emocional.
Essas descobertas me ajudaram a criar estratégias para lidar com o estresse que não envolviam a comida. Passar tempo com amigos, comecei a fazer crochê e escrever em um diário. Essas foram alternativas que me deram armas para enfrentar melhor as emoções.

Dicas práticas para lidar com a vontade de comer emocional
Identificar que você está enfrentando vontade de comer emocional é o primeiro passo. Aqui estão algumas estratégias para lidar com isso:
Se distraia: Quando a vontade de comer surgir, faça algo que você goste, que precise fazer ou que queira aprender (por exemplo, no meu caso foi aprender crochê pelo youtube).
Mantenha lanches saudáveis: Se você realmente estiver com fome, escolha opções nutritivas. Frutas, nozes ou iogurte são ótimas escolhas que satisfazem a fome sem a carga emocional da comida não saudável.
Pratique a atenção plena: A meditação e o mindfulness podem ajudá-la a se conectar melhor com seus sentimentos e solidificar a diferenciação entre fome e desejo emocional.
A conexão emocional com a comida
É natural ter uma conexão emocional com a comida. Muitas vezes, associamos momentos de alegria, conforto ou celebração a refeições e lanches. Reconhecer essa conexão é importante, mas também devemos ser capazes de controlar nossos impulsos. Em um evento recente, vi uma colega minha sendo questionada sobre suas escolhas alimentares durante um evento social. Ela explicou que se permitia comer um pedaço de bolo, mas não deixava que isso se tornasse um hábito.
Essa abordagem é saudável e mantém um equilíbrio importante entre prazer e nutrição. O equilíbrio em nossa dieta é fundamental, especialmente após os 40 anos, quando o metabolismo muda.

Em busca de um equilíbrio saudável
A vida pode ser desafiadora, especialmente com as mudanças que vêm após os 40 anos. A chave para o autoconhecimento e para a alimentação mais consciente é praticar a autocompaixão. Aceitar que, ocasionalmente, a vontade de comer venha de um lugar emocional é normal. Em vez de se culpar, busque entender que isso faz parte da jornada.
Lembre-se de que comer deve ser uma fonte de alegria e nutrição, não um fardo emocional. Aprender a diferenciar entre fome e vontade de comer envolve tempo e prática, mas os resultados valem a pena. Uma alimentação equilibrada pode impactar seu bem-estar físico e mental.
Agora que você está armada com conhecimento e algumas dicas práticas, convido você a refletir sobre sua própria relação com a comida. Quais sinais seu corpo está tentando lhe dizer? Como você pode melhorar essa relação?
A jornada para entender e aceitar sua fome emocional é valiosa e pode levar a uma vida mais saudável e plena.



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